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Parte I. Fundamentos da meta-análise




Introdução


Em 1976, Gene Glass introduziu o termo "meta-análise" para descrever a análise estatística de uma coleção abrangente de resultados de pesquisa de estudos individuais. Este processo, que envolve a integração dos resultados de um grupo de estudos empíricos focados na mesma questão de investigação, calcula a média e a variabilidade dos efeitos populacionais globais (Campo & Gillett, 2010; Vidro, 1976; O'Rourke, 2007).

O crescimento da ciência depende da acumulação de conhecimentos e da construção do trabalho passado de outros. À medida que o desenvolvimento científico acelera e a quantidade de informação na literatura continua a explodir (por exemplo, cerca de 500.000 novos artigos são adicionados ao banco de dados PubMed da National Library of Medicine a cada ano), os cientistas precisam de ajuda para acompanhar as pesquisas mais recentes e as práticas recomendadas (Fig. 1).  

No passado, os profissionais dependiam de especialistas para resumir a literatura e fornecer recomendações. No entanto, com o tempo, os pesquisadores começaram a examinar a precisão desses artigos de revisão e descobriram que as evidências muitas vezes não apoiavam as recomendações. Eles começaram a promover uma abordagem mais científica para as revisões que não dependiam da opinião subjetiva de um único especialista. Esta nova abordagem exigiu provas documentadas para apoiar as alegações e um processo sistemático conduzido por uma equipa diversificada para garantir uma análise abrangente de todas as provas. Este processo é agora referido como uma revisão sistemática.