Esta avaliação pode ser realizada usando várias abordagens, como o caso do medicamento e a lista de verificação do JBI (Joanna Bridge Institute). No entanto, dependendo dos objetivos concretos dos estudos em questão, esta avaliação é opcional para algumas revisões sistemáticas da literatura.
As revisões sistemáticas empregam uma abordagem rigorosa e científica para procurar e avaliar minuciosamente todas as evidências usando métodos analíticos estabelecidos e predeterminados (Committee on Standards, 2011). Uma revisão sistemática envolve uma pesquisa metódica na literatura para consolidar informações de vários estudos usando um protocolo específico para abordar uma questão de pesquisa focada. O processo visa localizar e utilizar todas as evidências acessíveis publicadas e não publicadas, avaliá-las meticulosamente e apresentar um resumo objetivo para formular recomendações sólidas. A síntese pode ser qualitativa ou quantitativa, mas sua característica definidora é a adesão a diretrizes que permitam a reprodutibilidade. A adoção generalizada de revisões sistemáticas transformou a avaliação das práticas e a forma como os profissionais adquirem informações sobre quais intervenções empregar. A Tabela 1 descreve algumas distinções críticas entre revisões narrativas e sistemáticas.
O conceito de revisão sistemática moderna pode ser rastreado até um artigo de 1976 de Gene Glass em psicologia. Neste artigo, Glass apresentou um resumo quantitativo de todos os estudos que avaliaram a eficácia da psicoterapia (Vidro, 1976). Ele também introduziu o termo "meta-análise" na psicologia educacional para descrever a análise estatística de uma extensa coleção de resultados de estudos individuais, a fim de integrar os resultados (Cheung, 2015), p. 44). Hoje, as revisões sistemáticas são amplamente utilizadas em várias disciplinas científicas. Na área da saúde, no entanto, "meta-análise" refere-se principalmente à análise quantitativa de dados a partir de uma revisão sistemática. Isso significa que as revisões sistemáticas sem uma análise quantitativa em saúde não são tipicamente rotuladas como meta-análises, embora essa distinção ainda precise ser firmemente estabelecida em outros campos. Manteremos esses termos distintos, usando "meta-análise" para denotar a análise estatística dos dados coletados em uma revisão sistemática.
As revisões sistemáticas geralmente envolvem seis componentes significativos: preparação de tópicos, pesquisa de literatura, triagem de estudos, extração de dados, análise e preparação de relatórios (Schmid et al., 2020). Cada uma envolve várias etapas, e uma revisão bem conduzida deve atender cuidadosamente a todas elas (Fig. 2).